sexta-feira, 31 de agosto de 2012

a pequena sereia

No seu aniversário de quinze anos, a Pequena Sereia recebeu um presente muito especial: podia subir à superfície do mar. Nadou feliz até a beira da praia.

Por lá passeava um belo príncipe e a Pequena Sereia se apaixonou por ele assim que o viu.

- Deves esquecê-lo, és uma sereia, não uma mulher. Disse seu pai quando soube.

Mas a Pequena Sereia não podia esquecer o príncipe, e foi falar com a bruxa das águas, pedir que lhe desse pernas.

- Se é isso que queres, o terás em troca de tua voz. Mas se não conseguires casar com o príncipe, morrerás.

A sereia aceitou, tomou a poção mágica que a bruxa lhe deu, e caiu desmaiada.

O jovem príncipe encontrou a sereia na praia. Ficou maravilhado com sua beleza e levou-a consigo para o palácio.

A Pequena Sereia e o príncipe tornaram-se amigos. Porém, como ela não tinha voz, não podia contar-lhe a sua história.

O príncipe estava comprometido com uma princesa e eles iriam casar. Quando a sereia soube, sentiu uma profunda dor.

Certa noite, a Pequena Sereia chorava sua triste sorte à beira do mar, quando apareceram as suas amigas para consolá-la.

Ofereceram-lhe um punhal para que matasse o príncipe. Assim, poderia voltar a ser uma sereia. A Pequena Sereia aproximou-se da cama do príncipe com o punhal, mas não teve coragem de matá-lo e jogou a arma no mar.

Chegou o dia do casamento, que foi celebrado num navio. Os convidados dançaram felizes e alheios ao terrível destino de Pequena Sereia.

A pobre sereia, muda e sozinha, jogou-se na água, conformada em transformar-se em espuma do mar.

Ainda que tudo parecesse perdido, a sereia não morreu. Ela tornou-se uma deusa dos mares.

Por ser valente e generosa, a Pequena Sereia foi recompensada. Desde então, passeia pelos mares do mundo protegendo os casais apaixonados.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Alladin


O Sultão estava furioso porque sua filha, a princesa Jasmine, não queria casar-se.
Aladdin, um mendigo ainda jovem, queria casar-se com a princesa, mas ele era muito pobre.
"Vamos procurar a lâmpada maravilhosa, disse ele ao seu macaquinho Abu, e então, eu ficarei rico."
Depois de uma longa caminhada pelo deserto, Aladdin descobriu a entrada da Caverna das Maravilhas.
"A lâmpada está lá dentro!" exclomou o jovem, enquanto corria para dentro da caverna.
"Olha, Abu, quanta riqueza!
Mas não toque em nada enquanto eu procuro a lâmpada."
Tarde demais! Abu já tinha se jogado sobre um enorme rubi.
Nesse instante, eles ouvem um estrondo na caverna.
Então, um rio de lava começa invadir a caverna.
"Que besteira você fez, Abu? 
Por tua causa, agora estamos presos aqui!"
Felizmente, um tapete mágico salva Aladdin.
"Sobe depressa, Abu! Eu tenho a lâmpada!"
O tapete mágico deixa os dois amigos num canto tranqüilo da Caverna.
Para ganhar o perdão de Aladdin, Abu leva a lâmpada até ele. "Como está suja!"exclamou Aladdin limpando a lâmpada. 
De repente, uma espessa fumaça azul saiu da lâmpada e tomou a forma de um gigante.
"Bom-dia. Mestre! Eu sou o Gênio da lâmpada, eu realizarei todos os seus desejos.
- Você é capaz de nos tirar daqui? perguntou Aladdin.
- Claro! afirma o gênio.
"Muito obrigado, Gênio! Agora quero que voCê me transforme em um príncipe!"
Aladdin, transformado no príncipe Ali, dirigiu-se ao palácio.
"Majestade, eu venho pedir a mão de sua filha!"
"Eu concordo, respondeu o Sultão.
Mas cabe a Jasmine dar a palavra final!"
Depois de um longo passeio no tapete mágico,
Jasmine apaixona-se pelo jovem príncipe.
Finalmente, Aladdin vê realizado o seu sonho.
A partir de então, o Gênio ia diariamente parabenizar o futuro casal.

A bela adormecida


Era uma vez um rei e uma rainha muito tristes porque não tinham filhos. Até que um dia nasceu uma linda princesinha que eles chamaram de Aurora.
No dia do batizado vieram três fadas madrinhas, Fauna, Flora e Primavera para dar-lhes os seus presentes.
Flora a presenteou com grande beleza e Fauna com uma maravilhosa voz para o canto.
Mas antes que Primavera pudesse dizer qual era o seu presente, um furacão invadiu o palácio, e com ele entrou Malévola, a Bruxa do Mal.
Furiosa por não ter sido convidada para a festa. Malévola jogou na inocente criança uma terrível maldição:
- No dia em que completar 16 anos, Aurora espetará o dedo no fuso de uma roca de fiar e morrerá.

Após pronunciar estas palavras horríveis, ela sumiu no ar. Por sorte, ainda faltava o presente de Primavera:

- Minha magia não é tão forte quanto a de Malévola, por isso só posso tentar atenuar a maldição. Aurora não morrerá, mas entrará num sono profundo, do qual só vai despertar com um beijo de amor sincero.
A pequena princesa foi colocada sob a guarda das três fadas madrinhas, que a levaram para o bosque.
Os anos se passaram sem que ninguém soubesse onde estava a princesa, nem mesmo a bruxa malvada.
Aurora brincava, cantava e fingia dançar com seu príncipe encantado uma linda canção.
 Passeando e cantando no bosque, a princesa encontra um jovem cavaleiro que andava ali por perto, Felipe.
Os dois conversaram a tarde toda e se apaixonaram.
Enquanto isso as fadinhas preparavam uma linda festa de aniversário.
Como as coisas na cabana não davam certo, resolveram usar suas varinhas e tantas mágicas que fizeram, que o pó colorido escapou pela chaminé e chamou a atenção do corvo de Malévola.
Quando Aurora chegou na cabana, ficou muito feliz com a festa-surpresa e adorou o lindo vestido. Contou que estava apaixonada.
Quando souberam de tudo, ao invés de ficarem contentes as fadas ficaram tristes e então disseram toda a verdade para Aurora.
Ela estaria, como princesa prometida para outro homem. A pobre princesa chorou muito e depois seguiram para o castelo de seu pai.
A malvada bruxa resolveu tomar providências. Hipnotizou Aurora e levou-a até uma roca de fiar, a fim de espetar seu dedo no fuso. No mesmo instante a maldição tornou-se realidade. Aurora caiu adormecida.
Desesperadas as fadas foram procurar Felipe. Contaram tudo a ele. Imediatamente pôs-se a caminho.
Com o castelo cercado de espinhos, as fadas então presentearam Felipe com o Escudo da Verdade e com a Espada de Esperança.
A bruxa malvada transforma-se num enorme dragão.
 Felipe luta como pode. Quando tudo parecia perdido, Primavera veio ajudar Felipe e encantou mais uma vez a espada.
Quando ele a arremessou contra o coração do dragão, ela foi certeira e Malévola desapareceu para sempre.
Aurora estava em sono profundo, sob o feitiço de Malévola.
O príncipe correu para a torre onde estava Aurora e, beijando-a com amor, rompeu o encanto.
A Bela Adormecida despertou e, junto com ela, todos os habitantes do reino.
E naquela noite, Aurora dançou com Felipe. Mais tarde casaram-se e viveram muito felizes.

Pinoquio



Certa vez um velho carpinteiro chamado Gepeto fez um boneco de madeira.
Deu-lhe o nome de Pinóquio. De repente aparece a fada madrinha de Pinóquio e o transforma em um menino de verdade, o boneco criou vida.Gepeto ficou muito feliz, agora tinha um filho.
Gepeto queria fazer de Pinóquio um menino educado.
Colocou-o na escola.Mas Pinóquio fugiu e foi divertir-se no teatro de bonecos.O dono do teatro queria ficar com Pinóquio. Mas ele chorou tanto que o homem deu-lhe umas moedas e o deixou partir.
Na volta para casa encontrou dois ladrões.Apesar dos conselhos do grilo falante, eleito sua consciência pela fada madrinha, seguiu com eles e foi roubado.Pinóquio,  triste, resolveu voltar para casa e obedecer Gepeto.
No caminho, um passarinho avisou que Gepeto foi procurá-lo no mar.
Ele ia ao   encontro de Gepeto, quando viu umas crianças que se dirigiam ao país da alegria. Pinóquio foi com eles.Estava brincando quando percebeu que estava se transformando em um burro.
E o nariz de Pinóquio começou a crescer...crescer....e...crescer!
Chorou arrependido. Uma fada apareceu e desfez o encanto. Mas avisou:
- Toda a vez que mentir, seu nariz vai crescer.
Pinóquio então foi ao encontro de Gepeto.
Chegando no mar, Pinóquio e o Grilo foram procurar Gepeto.Apareceu uma baleia e os engoliu.
Lá dentro encontraram Gepeto.
Quando a baleia abriu a boca de novo, eles fugiram.
Chegando em casa, a fada recompensou a coragem de Pinóquio, transformando-o num menino de verdade.
Pinóquio e Gepeto foram muito felizes.

A bela ea fera







 Era uma vez um comerciante que morava com sua filha.
Uma moça tão bonita que seu nome era Bela.
 Voltando de uma viagem, o mercador viu um castelo com um lindo jardim cheio de flores. Resolveu levar uma rosa para Bela.
Quando ele colheu a rosa daquele jardim, uma Fera apareceu e disse:
- Você não devia mexer no meu jardim, por isso vai ser meu prisioneiro ;
O comerciante respondeu:
- Perdão senhor, era um presente para minha filha!
Mas a Fera não queria saber, estava furiosa.
O mercador então pediu para a Fera deixar ele se despedir de sua filha.
Chegando em sua casa chorou, porque sua filha ficaria sozinha no mundo.
Bela então disse:
- Papai, deixe me ir com você, quero falar com a fera.
- Não adianta, minha filha! Disse o comerciante.
Mas Bela tanto insistiu que o pai levou-a com ele.

Chegando no castelo, Bela disse para a Fera:
- Deixe meu pai ir embora, ele está velho e doente, eu fico no lugar dele.
A Fera concordou e o pai de Bela muito triste foi embora.
Mais tarde . . .
Alguns dias depois...
Os dias passavam no castelo. E a Fera, mesmo muito feia, era boa e gentil com Bela.
Liam livros juntos, almoçavam e jantavam juntos.
Conversavam e brincavam no jardim,
Bela, ensinou a Fera, que os passarinhos, só estavam ali, para alegrar sua vida.
E numa das noites bailaram no castelo.
Até os objetos do castelo se animavam também!
De tão amigos, a Fera deixou Bela ir visitar seu pai.
Algumas horas depois . . .
Quando Bela voltou, encontrou a Fera muito doente.
Bela assustada disse:
- Fera, não morra, estou aqui! Eu te amo!
E beijou o rosto da Fera.
No mesmo instante, começou na Fera uma transformação.
A Fera deixou de existir e em seu lugar surgiu um lindo príncipe.
O príncipe contou para Bela que uma bruxa o enfeitiçou e ele só voltaria ao normal com um beijo de amor.
Quebrado o encanto, o príncipe e a Bela se casaram e foram felizes para sempre.
E assim, puderam se lembrar de todos os momentos que passaram juntos.
 
 
 
 
 


 

ES P E R O Q U E T E N H A M G O S T A DO
 

o coelhinho aventureiro

Era uma vez um casal de coelhos que eram muito felizes e tinham um filho coelhinho. Só tinham um problema : o pai coelho e a mãe coelha não gostavam nada do raposão nem de toda a família dos raposos.
Achavam que eles eram muito maus e não lhes falavam. Assim o raposão, que já não era muito bom, ainda ficava pior. Eram mesmo inimigos !
Um dia o coelhinho pediu ao pai coelho para ir brincar com os amigos para a margem do rio. O pai autorizou, mas recomendou-lhe que tivesse cuidado.
Quando o coelhinho saiu de casa encontrou o filho do raposão, o raposinho, filho do maior inimigo do seu pai.
Como o raposinho se aproximou, o coelhinho disse-lhe : - Raposinho, se vens para lutar, vou para casa. Se vens por um gesto de amizade, está tudo bem.
- Não, eu não venho para lutar, venho para ser teu amigo - respondeu o raposinho. - Tu estás maluco ! Os nossos pais são inimigos e nós também - lembrou o coelhinho.
O raposinho respondeu : - Sim, eles são inimigos, mas eu quero ser teu amigo e não importa que eles sejam inimigos.
O coelhinho, então, aceitou :
- Raposinho, se é isso que tu queres, ficamos amigos. E assim foram os dois novos amigos até ao rio. Quando lá chegaram os amigos do coelhinho ficaram admirados por verem que ele vinha acompanhado do seu inimigo raposinho.
Mas o coelhinho logo os informou : - Calma, rapazes, o raposinho é meu amigo.
E eles, surpreendidos, interrogaram : - O quê, o raposinho já não é teu inimigo ?
E o coelhinho respondeu : - Não. Quando eu vinha para aqui o raposinho veio ter comigo e pediu-me para ser amigo dele. Eu respondi que sim, mas lembrei-lhe que os nossos pais são inimigos. O raposinho insistiu que, apesar de tudo, poderíamos ser bons amigos. E eu achei que devia aceitar, porque o que lá vai, lá vai. E as pessoas, se quiserem, podem ultrapassar certos problemas e fazer as pazes.
Assim foi. Naquela tarde foram todos brincar à beira do rio. E a partir daquele dia ficaram todos amigos do raposinho.
FIM

a galinha ruiva

               
Era uma vez uma galinha ruiva  que morava com seus pintainhos numa quinta.
No fim do Verão,  ela viu que o milho estava maduro, pronto para colher e vir a ser um bom alimento.
A galinha ruiva teve uma ideia: «- E se eu fizesse um delicioso bolo de milho?! Todos iam gostar!»
Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o bolo.
Quem a poderia ajudar a colher a espiga de milho no pé? Quem a poderia ajudar a debulhar todo aquele milho? Quem a poderia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo?
Na quinta viviam outros animais: o cão, o gato e o porco. Ela foi ter com eles.
- Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo?
- Eu não! - disse o gato, irritado. - Acordaste-me para isso?
- Eu não! - disse o cachorro. - Gosto de prato pronto.
- Eu não! - disse o porco. - Não gosto de me sujar.
Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou-o no forno.
Quando o bolo ficou pronto ...
- Mas que cheirinho! - disse o porco. - Vem da casa da galinha. Eu também quero! Todos ficaram com água na boca e foram a correr.
- Eu quero! Eu quero! Eu quero! - disseram os três ao mesmo tempo.
Então a galinha ruiva disse:
- Quem foi que me ajudou a colher o milho e a a farinha para fazer o bolo?
Todos ficaram calados. ( Ninguém tinha ajudado.)
- Então quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintainhos, apenas. Vocês podem continuar a descansar.
E assim foi: a galinha e seus pintainhos aproveitaram a festa e nenhum dos preguiçosos foi convidado.

A formiguinha aventureira

Era uma vez uma formiguinha muito curiosa, muito espertinha, muito corajosa e também muito vaidosa. Sempre procurava estar asseada, sempre se vestia diferente das outras formigas, era a mais bonita. Tinha a  mania de ficar a mirar-se ao espelho.
Ela era também muito sonhadora. Sonhava em viajar pelo mundo e adorava passear pelo bosque.
A rainha Paciência  ficava sempre de olho na formiguinha, pois ela era órfã, seus pais tinham morrido de uma morte superpesada, eles foram pisados por uma pessoa de um metro e oitenta e cinco centímetros, e cento e dez quilos, que tinha vindo fazer um piquenique no bosque. A rainha queria educá-la à sua maneira, pois achava que ela tinha uma caídinha pra ser preguiçosa,  achava que ela vivia nas nuvens. E quem já viu formiga preguiçosa e sonhadora? A rainha dizia que ela tinha vocação pra ser cigarra. Mas como? Se nem cantar bonito como uma cigarra ela sabia, embora tentasse, mas não tinha jeito, tava mais pra cantiga de grilo do que de cigarra.
   A rainha Paciência mesmo com toda sua paciência, vivia brigando com ela. Não dava trégua, queria que ela trabalhasse igual as outras formigas. O inverno estava chegando, tinham que encher a despensa com bastante alimento, pois tinha saído no jornal da televisão que esse inverno seria muito forte. Todas as formigas estavam pegando alimento e lenha no bosque. Ela também trabalhava, mas sozinha, pois detestava aquela fila das formigas. Sempre tudo igual, todas se vestiam do mesmo jeito, faziam as mesmas coisas, viviam sempre em fila. E só faziam trabalhar, trabalhar, trabalhar.   
Ela sempre sonhava e dizia: 
_Ainda vou ser a rainha das formigas, a primeira coisa que vou decretar será acabar com a fila. Quem já viu tanta fila? Parece bando de abelhas...fila pra pegar folha; fila pra trazer água; fila pra tomar banho; fila até pra ir pra cama. Não aguento mais essa vida de andar uma atrás da outra, não sou vagão de trem, eu hem?! Quero liberdade, quero ser independente, viajar, conhecer o mundo,  trabalha-se demais aqui, ninguém brinca, ninguém curte a vida. A rainha passa o dia naquele trono, não coloca nem a cabeça na janela, vivemos todos num formigueiro superapertado, quando entram duas formigas na cozinha, uma tem que sair de ré, pois não dá pra fazer a curva com o corpo. Quando eu for a rainha, tudo vai ser diferente.  
   Então, um dia que estavam todos dormindo, inclusive o vigia do buraco de formiga , ela arrumou sua trouxinha enrolada num lençol e amarrado no pau de vassoura e saiu pelo mundo atrás de aventuras. 
   Quando amanheceu, já estava bem longe do seu buraco. De repente ela viu um coelhinho vindo na sua direção, quase que a atropelava.
   _ Ei! Olha por onde anda! Quase que você me pisava.
_ Desculpa, não te vi. E o que você está fazendo sozinha? Nunca vi formiga andar só. Vocês só andam em grupo, uma atrás da outra.
   _ Eu sou diferente. Sou orfã. E ainda mais eu detesto a vida de formiga. Não aguentava mais aquela vida de fila, minha vida era uma fila só. Dei um basta a tudo isso, quero ser independente.Sou sozinha no mundo mesmo, como já disse, não tenho família.
  _ E daí? Conheço um monte de formigas orfãs, não interessa se tem pais ou não, quem manda mesmo é a rainha. Ué...e a sua rainha deixou você ir embora do  buraco - quartel? Que rainha mais negligente, sem autoridade, nunca vi disso. Uma revolucionária dentro do buraco e ela não fez nada?.Se você fosse uma formiga do reinado da rainha Ditadurajá com certeza você estaria de castigo na solitária. 
   _ Quem é essa rainha? Nunca ouvi falar. E olha que eu conheço algumas rainhas. Os formigueiros de vez em quando se visitam, temos que estar sempre unidas. Mas essa rainha Ditado...quero dizer Dentadura não conheço.
   _ Rainha Ditadurajá, formiguinha! Ih... você é meio maluquinha, né?
   _ Ditadurajá, Dentadura, seja lá o que for... não conheço nem quero conhecer e tenho raiva de quem conhece. Tchau! Estou perdendo meu tempo com voce.
   _Que formiguinha abusada, eu hem?! Se cuide, tchau!
   E lá vai a formiguinha Aventureira se aventurar pelo mundo. Ela prestava atenção a tudo que passava: cada árvore diferente, cada pedra, cada flor, só não prestou atenção  ao dia que já tava  passando, estava quase escurecendo.
   E aí? Onde ela iria passar a noite?
   _ Ai...tou ficando com medo, tá ficando escuro. Se pelo menos eu achasse um buraco de formiga. Vai embora medo! Nem vem que não tem! Não tenho medo de nada! 
  Continuou sua caminhada, quando, de repente, começou a escutar um barulho:
  _ Parece uma batucada, será uma festa? O barulho vem daquele lado, perto da mangueira elegante.
O barulho vinha de um formigueiro que ficava embaixo da mangueira elegante. A formiguinha foi devagarinho se aproximando. Ela era tão corajosa que teve a ousadia de entrar no formigueiro. Êta formiguinha danadinha! O que ela viu deixou-a chocada: Um monte de formigas trabalhando com  correntes amarradas nas pernas. Formigas velhas, crianças, doentes; formigas que não podiam de forma alguma estar trabalhando. Que loucura era essa que ela estava vendo? 
Pensou em sair dali correndo, mas não podia fazer isso com aquelas formigas, tinha que ajudá-las de alguma forma, e também estava supercuriosa para saber por que estavam trabalhando de madrugada e daquela forma como priosioneiras.
  Ela se escondeu atrás de uma saliência do buraco de formiga e conseguiu falar com uma delas. Era uma formiga bem velhinha,  bem magrinha, as perninhas eram mais finas do que a mais fina das teias de aranha que podia existir no mundo. A formiguinha Aventureira teve uma pena enorme, teve até vontade de chorar, mas se controlou e perguntou:
  _ Por que vocês estão trabalhando, se vocês não têm mais condições de trabalhar?  Por que até formigas nenêns estão trabalhando?  Por que estão trabalhando amarradas? E por que estão trabalhando a essa hora da noite? 
Eram tantos porquês que a formiga velhinha magricela ficou tonta.
  _ Primeiro você  quer saber o quê? Aliás, antes de responder todas suas perguntas eu gostaria de saber quem é você, e o que está fazendo aqui no buraco-prisão Casa de Detenção Tirana, pertencente ao formigueiro da rainha Ditadurajá.
  _ Eu estava passando aqui por perto quando escutei um barulho esquisito, então, me aproximei para ver o que era, pensei que estava havendo uma festa, pois o barulho do martelo de vocês parecia uma batucada de samba. Acabei de ouvir falar dessa rainha Ditadurajá.
  _ É que a gente fica fazendo isso para tentar distrair as crianças, fazemos nosso trabalho em ritmo de samba para elas não ficarem tão tristes, pois como você deve ter percebido somos prisioneiras da rainha Ditadurajá. Quando manda prender alguém que ela acha que fez alguma coisa errada, a família da dita cuja é presa também, por isso que tem aqui velhos, crianças e formigas doentes. Pois a família toda tem que ser presa, independente de idade e de saúde. Mas o que você estava fazendo sozinha na floresta? A sua rainha deixa você sair sozinha?  
_ Eu fugi do meu formigueiro. Mas a rainha Paciência era um amor de formiga. Eu fugi porque não aguentava mais a vida de formiga. Mas deixa isso prá lá...eu gostaria de ajudar vocês. Eu só vi dois vigias na entrada da prisão, e mesmo assim estavam distraídos jogando dominó, tem mais algum vigia por perto?
_ Não. Ninguém se arrisca a fugir. Temos medo, pois o fugitivo vai parar na solitária.
_ Mas que rainha cruel! Isso não pode continuar. Irei ajudar vocês.Eu tenho aqui na minha mochila um canivete super amolado, ele corta até metal, irei cortar sua corrente e você me ajuda a cortar das outras. Depois amarraremos os vigias e fugiremos pela floresta, correremos a noite toda e quando amanhecer já estaremos bastante longe.
 _Mas isso não é certo...temos que obedecer nossa rainha.
 _ Eu topo e a senhora também, viu dona Graciosa? Muito prazer, eu me chamo Dona Dorinha, escutei toda conversa de vocês. Gostei do seu plano e gostei muito de você,  muito obrigada por ter a coragem de nos ajudar.
_ Muito prazer dona Dorinha, também gostei da senhora, mas vamos lá, pois temos que aproveitar a noite, e pelo que estou vendo, tem formiga que não vai ter condições de correr, vamos ter que carregá-las, portanto, vamos logo com isso!
 Depois que todas estavam soltas e os vigias presos, as mais fortes carregaram nas costas as mais fraquinhas e os nenens, e saíram correndo mais rápido do que coelho assustado com bomba de São João. Quando o dia amanheceu, elas já estavam bem longe da prisão. Mesmo assim a formiguinha Aventureira achou melhor as últimas ficarem apagando os rastos, e para se sentirem mais seguras ainda achou melhor atravessarem o rio. A formiga Aventureira pegou um pedaço de pau grande e empurrou pra perto do rio, pediu pra que todas as formigas subissem nele e deixassem a correnteza levá-las para bem longe. Desceram cascatas enormes e foram parar num bosque lindo. Chegando lá a formiguinha Aventureira reuniu todos numa pedra e fez uma reunião.
  _Bem amigas...graças a Deus conseguimos fugir. Vocês agora são livres. Acho que aqui não tem mais perigo. Jamais a rainha Ditadurajá encontrará vocês aqui, pois estamos bastante longe do seu buraco reinado. E para comemorar vamos catar comidas e bebidas, quem for músico improvise um instrumento, pois vamos fazer uma festança, vamos cantar e dançar para comemorar nossa vitória, e vamos ao grito de vitória! Iupi!!iupi!!
 E todos gritaram: Iupi!!Iupi!!
A festa foi de uma animação tamanha, os outros bichos atraídos pela alegria também participaram, mesmo sem saber o motivo da comemoração. A festa durou o dia inteiro.
 Quando acabou, todos adormeceram exaustos. Ao amanhecer a formiguinha Aventureira organizou suas coisas para continuar a viagem, então, dona Graciosa com o barulho da formiguinha Aventureira, acordou.
 _Ué...você vai pra onde? Não vai ficar com a gente? E quem vai tomar conta da gente? Quem vai mandar na gente?
 _ Vocês agora são livres. Podem fazer com as suas vidas o que quiserem.
 _ Ei! Acordem formigas! A formiga Aventureira vai nos abandonar! E agora como vamos viver?
 Todas se levantaram assustadas. 
 _ Você não pode nos abandonar, não faça isso com a gente, senão podemos morrer.
_ Calma! Tudo bem. Irei ficar com vocês uns dias até ver que já estão organizadas. Primeira coisa que temos a fazer é um formigueiro. De preferência bem grande e bem bonito. Vou fazer o projeto nessa folha.
Ela fez um formigueiro enorme, cada família com seu quarto. Uma piscina, um parque para as crianças, uma salão para dança, um salão para a ceia, ninguém tinha visto um projeto de formigueiro tão bonito.
Depois de alguns dias ficou pronto. O formigueiro ficou maior do que pensavam. E ficou de uma beleza estonteante. Todo enfeitado de flores, cada cantinho era mais bonito do que o outro. Dava prazer ficar nesse formigueiro no inverno.
Ela ensinou pra elas a dividirem as tarefas de uma forma que ficasse com tempo livre para se divertirem, e não precisava ficar em fila, cada um fazia sua parte,  todos faziam suas tarefas com o maior capricho, mas no seu ritmo e cada um com sua vocação. As que tinham vocação para lenhador cuidavam da lenha, as que gostavam de cozinhar trabalhavam na cozinha. E assim a vida do formigueiro era alegria só. Tinha noite que cantavam e dançavam sem parar. 
 Todos viviam felizes, as doentes ficaram com saúde novamente. As velhinhas eram tratadas com respeito. As crianças viviam sorrindo e fazendo suas traquinagens.
Os outros bichos do bosque nunca tinham visto um formigueiro tão feliz. Mas um dia a formiguinha Aventureira deu a péssima notícia: iria embora.
 _Bem, o combinado foi esse, por favor não fiquem tristes. 
 _Nós sabemos, mas você não é feliz aqui?
          _Nunca fui tão feliz na minha vida. Mas eu tenho que continuar o meu destino. 
 _ E quem foi que disse que o seu destino não é ser rainha desse formigueiro que você mesma criou?
 Ela se virou para ver quem tinha falado isso com uma voz tão bonita. 
 Era o formiguinha Delírio e realmente ele era delirante, era o colírio de todas as formiguinhas do formigueiro. Ela o achava lindo, forte, trabalhador, mas sempre discreto, calado. Todas ficaram surpresas quando ouviram-no falar assim.
E ele continuou: 
_ Vocês não concordam comigo? Ela já pode ser considerada nossa rainha oficial; aliás desde o início ela tem feito o papel de rainha, e das melhores! Acho que não existe nesse planeta um formigueiro mais feliz. Não passamos o dia em fila, todos nós somos livres, e aprendemos a dividir nosso tempo de uma forma que trabalhamos com prazer e para viver com mais conforto e alegria, e não como os outros formigueiros que vivem para trabalhar. Portanto, desejamos do fundo dos nossos corações que você seja nossa rainha. Iremos  respeitá-la como a rainha das rainhas.
Todos aplaudiram de pé. A formiguinha ficou toda emocionada. Realmente ela era muito feliz ali. Teve mais aventuras do que nunca imaginou. E principalmente ficou encantada com o discurso do formiguinha Delírio. Ela aceitou toda feliz ser a rainha oficial.
Os dias foram passando, ela e o formiguinha Delírio foram se apaixonando e resolveram casar. Convidaram todas as formigas do formigueiro da rainha Paciência. O casamento durou três dias e três noites de festa.
O formigueiro da rainha Ditadurajá teve uma revolução e tiraram a rainha Ditadurajá do seu trono. O exemplo do formigueiro da rainha Aventureira foi falado e imitado em todos os formigueiros do planeta Terra e até do planeta Marte. Até as abelhas começaram  a imitar a rainha Aventureira.
E todas as formigas de todos os formigueiros viveram felizes para sempre. 
FIM

mostro s.a

Este é um filme fantástico! A narrativa gira em torno de
uma fábrica (Monstros S A) que produz energia para a cidade
dos monstros que é um mundo paralelo ao nosso, mas funciona
sob a mesma lógica: matéria prima è empresa è produto è
sociedade è lucro. Todo esse processo envolve funcionários,
estrutura administrativa, chefia e estratégia empresarial.
Ou seja, temos o nosso mundo representado pela empresa
Monstros S A.

Os dois personagens centrais são James Sullivan (monstro
roxo de chifres) e Mike Wazowski (bolinha verde de um olho
só). O primeiro é típico funcionário que é dedicado a
empresa e recebe as ?honrarias? de ser o empregado do ano
(bate recordes de produção) enquanto que o segundo é
ajudante do tipo San Chupança. A dupla é muito boa no que
faz, mas não questiona o modelo de negócios da empresa.
Fazem seu serviço de olhos fechados e não querem perceber o
modelo de negócios da empresa é fadado ao fracasso. Há um
imenso esforço para se atingir as metas da empresa que vive
a beira da falência total porque não quer se adequar as
mudanças que ocorrem na sociedade a qual a empresa depende:
a nossa sociedade.

O chefão é uma espécie de caranguejo chamado Henry
Waternoose que insiste em um modelo de negócio que mostra
seus evidentes limites dada a mudança da cultura social. A
empresa vive dos ?gritos das crianças? que são engarrafados
e transformados em um produto (energia) que é vendido para
os monstros (consumidores) que vivem na sociedade dos
Monstros. A Monstros S A é a empresa que faz essa
transformação da matéria-prima (gritos) em produto
(energia). O problema é que as crianças (dada a mudança
cultural em nossa sociedade) não estão mais se assustando
com os monstros. Os monstros são obsoletos perto dos filmes
de terror produzidos por Hollywood. É preciso um esforço
enorme para que uma criança se assuste e gere energia. A
empresa está em crise e a falência é uma questão de tempo.
Mas, Waternoose (chefão) conta com funcionários dedicados
do calibre de James Sullivan (monstro roxo de chifres) e
Mike Wazowski (bolinha verde de um olho só) para manter o
nível da produção.

O problema é que, dado o modelo obsoleto de negócios,
Waternoose (chefão caranguejo) tem problemas em contratar
novos funcionários. A maior preocupação de Waternoose é com
a área de Recursos Humanos! Essa parte é muito engraçada.
Ele busca contratar monstros que tenha a ?personalidade? de
Sullivan (monstro roxo de chifres), mas descobre que não é
possível fabricar ?Sullivans? que tornara-se o pilar e o
sustentáculo de sua empresa. A questão começa a complicar
quando um funcionário desonesto chamado Randall Boggs (que
tem inveja do sucesso de Sullivan) busca criar um modelo de
negócio ?paralelo? (a lá Eron e Parmalat) para aumentar o
faturamento da empresa. Randall seqüestra uma criança (isso
é proibido por lei) a fim de ?sugar? os gritos dela à força
aumentando assim o faturamento da empresa.

A questão começa a se complicar quando acidentalmente James
Sullivan (monstro roxo de chifres) descobre a falcatrua e
se afeiçoa a criança seqüestrada. Daí é aproveitar a parte
cômica do filme e dar muita risada. Toda essa confusão, no
entanto, permite que James Sullivan e Wazowski se dêem
conta que o modelo de negócios da empresa é fadado ao
fracasso e que seus esforços individuais para bater as
metas só adiam a falência da empresa, mas de modo algum
resolvem o problema do faturamento.

Em meio a confusão os dois percebem que é possível ter um
novo modelo de negócio muito mais lucrativo e muito menos
penoso. É preciso reformular a empresa e mudar o próprio
critério de ?funcionário ideal? a fim de que a empresa se
recupere. Os dois descobrem que é possível obter energia
através dos sorrisos (o modelo anterior era baseado nos
gritos) das crianças. Isso seria moleza porque dada a
obsolescência dos monstros eles provocavam mais rrisos do
que apavoravam. O que era a desvantagem (os monstros não
tinham mais o know-how de assustar) acabou por se tornar
uma vantagem (eles eram cômicos e produziam risos fáceis).

No entanto, para se utilizar desta ?oportunidade
estratégica? seria preciso fazer uma revolução interna. A
oportunidade estava lá fora, mas a empresa só poderia se
aproveitar dela se fizesse uma revolução interna. Ao
contrário do que Waternoose (chefão caranguejo) afirmava,
não era as mudanças sociais que estavam levando a empresa a
falência, mas era a resistência da empresa em mudar seu
modelo de negócios que estava causando isso. A culpa não
era das crianças (que não se assustavam mais), mas sim da
empresa que insistia em não aceitar a mudança. A
oportunidade aparece quando Waternoose (chefão caranguejo)
é preso devido as suas falcatruas e Sullivan (monstro roxo
de chifres),assume o comando da empresa.

A historia da barbie


A HISTORIA DA BARBIE
Por certo que todas nós já brincamos com uma Barbie. Hoje vamos contar um pouco da história desta boneca.
Ruth Handler, sua criadora, foi uma adolescente sonhadora que conheceu o amor de sua vida, Elliot em um baile do colégio e depois de vários anos de noivado se casaram. Em 1945 Elliot, junto com seu amigo Harold Matson fundaram a empresa Mattel. No início era simplesmente uma idéia que nasceu na garagem de uma casa.
Um dia Ruth estava olhando sua filha brincando com bonecas de papel e se deu conta de que a maioria das meninas sonhava em ficar adulta logo. Foi assim que surgiu a idéia de criar uma boneca que representasse a garota ideal que todas desejavam ser. Dessa orma, a mulherzinha loira acabou virando: médica, veterinária, executiva, astronauta, surfista e até roqueira. O primeiro modelo foi colocado para venda em 1959como nome de Barbie em homenagem a filha dos dois, Bárbara, sua fonte de inspiração.
Ruth Handler morreu em 29 de abril de 2002 aos 85 anos, em Los Angeles, Califórnia, deixando sua maior herança: uma criação que ficará para sempre, um clássico que nos traz alegrias sem limites de idade e nos lembra de como é belo ser mulher.

domingo, 26 de agosto de 2012

jogando bola


Empreserario se machuca , neste domingo o empresario Joao  foi jogar bola e se machucou quando foi para o  hospital de Gravatà os medicos afirmou que e inflamaçao no joelho e tem que faser uma cirugia  , o empresario e dono de um armazen de construçao em gravatà chamodo armazem Esperança  , o empresario  esta bem em sua residencia  .